Asas Negras

Em um momento incerto da minha vida, desconhecendo até mesmo os próprios sentidos. Perdendo-se por completo em um amanhecer chuvoso.

Castigando as costas nuas de um desconhecido. Os cabelos encharcados, o vento batendo ao pé da montanha.

O único motivo de se acreditar no inevitável, é no coração que ainda pulsa dentro de si e sofre em perfeito silêncio.

A única que deveria se culpar por isto deveria ser a si mesma! Segredos ocultos machucaram-na.

O horizonte, agora transparece. Enquanto às nuvens dão espaço aos raios de sol. Caída, em si pensativa. Sem destino algum. Com pensamentos distantes o desconhecido torna-se apenas em vão.

Debaixo de asas cor da noite, que até então julgaram-na apenas capaz de perder.

O desdém, torna-se claro. A paixão por mudar, carrega em si a solidão.

Mas somos incapazes de descobrir o que se encontra realmente na obscuridade.

Asas! Demonstram a capacidade de ser livre como qualquer um, ser livre para todo sempre. Eternizado em diferentes e constantes renasceres. Agora, apenas encontra-se ao longe, junto a causas que perderam-se e novos caminhos que encontram-se ocultos.

Por enquanto! ...