What I born to be
Me perguntam desde os doze o que eu gostaria de ser quando crescesse. E nunca tive ideia. São muitas possibilidades e uma carga muito pesada para se carregar sobre o que desejamos ser para o resto de nossas vidas. Já tive muitas profissões quando criança. Estilista, arquiteta, administradora, contadora, desenhista, escritora, médica, médica veterinária, bióloga, perita criminal, jornalista. Foram tantas as possibilidades, que nunca desejei escolher apenas uma. Ou sempre tive medo de assumir para mim mesma o que eu de fato gostaria tanto de ser. A cobrança aumenta conforme nosso ano escolar vai chegando ao fim, esse tipo de questionamento nós devemos ter a resposta na ponta da língua. Temos que seguir um protocolo. Pensar que todos recebem as mesmas oportunidades e que vai ser tranquilo até a formatura. Um grande ciclo vicioso. Mais parece que estamos só repetindo a fita, onde não podemos nos desconstruir e seguir por caminhos alternativos. Isso é sufocante. Corrói. E, ...